Já em 2017, os
solicitantes de visto de entrada nos EUA quando preencherem o formulário de
aplicação encontrarão o campo onde deve ser informada “a presença online”
O DHS aprovou a
proposta que autoriza as agências de segurança, o Departamento de Imigração
(ICE) e órgãos consulares consultarem informações online
A partir de 2017,
os solicitantes de visto para a entrada nos Estados Unidos terão suas páginas
nas redes sociais vasculhadas. O Departamento de Segurança Interna (DHS)
aprovou o projeto de lei que autoriza as agências de segurança, o Departamento
de Imigração (ICE) e órgãos consulares consultar informações nas redes sociais.
O objetivo principal da decisão é identificar suspeitos de envolvimento em
atividades terroristas.
Já em 2017, os
solicitantes de visto quando preencherem o formulário de aplicação encontrarão
o campo onde deve ser informada “a presença online”. Vários ativistas
defensores dos direitos dos imigrantes e ONGs criticaram a decisão,
considerando-a “invasão de privacidade”, especialmente com relação aos países
islâmicos. A American Civil Liberties (ACLU) posicionou-se contra a consulta
nas redes sociais.
. Crise é
obstáculo:
A crise econômica
no Brasil faz com que cada vez mais brasileiros tentem entrar nos EUA em busca
de trabalho, o que aumenta o índice de rejeição nos pedidos de visto
O Embaixador
Sérgio Amaral, indicado pelo governo interino de Michel Temer para assumir a
Embaixada do Brasil em Washington-DC, disse que o Brasil atualmente está cada
vez mais distante de fechar um acordo de isenção de vistos com os EUA. Ele
citou a crise econômica brasileira como o fator principal para que isso
aconteça.
Com a crise, mais
pessoas tentar vir para os EUA em busca de trabalho e mais vistos são negados,
aumentando o índice de rejeição. A eliminação de vistos é concedida aos países
com índice de rejeição abaixo de 3%, entretanto, o Brasil já ultrapassou essa
porcentagem.
Outra preocupação
dos EUA é a segurança nacional. Quando os americanos pensam sobre reforma
migratória, certamente muitos deles pensam em resolver o fluxo da imigração
clandestina vinda do México. Entretanto, os ataques terroristas de setembro de
2001 e a mais recente tragédia em San Bernardino (CA) revelam que focalizar na
imigração legal é muito mais fundamental para a segurança nacional. O processo
atual precisa de uma reforma profunda, caso as autoridades realmente queiram
evitar que indivíduos mal intencionados, radicalizados ou fanáticos religiosos
entrem nos Estados Unidos.
Para visitar os
EUA, cidadãos da maioria dos países, excluindo 38 (programa Visa Waiver), devem
aplicar para vistos nas embaixadas e consulados espalhados pelo mundo. A ênfase
no processo de veto infere que, conforme o sistema atual, pesquisar um
candidato por comportamento inapropriado e crença é até possível. Otto Von
Bismark disse: “Política é a arte do possível” e essa realidade é vivida pelas
pessoas que trabalham nas missões consulares.
Em março de 2015,
o Congresso formou a bipartidária Força Tarefa no Combate à Viagem ao
Terrorista e Lutador Estrangeiro. O objetivo do grupo é revisar por 6 meses a
ameaça representada por indivíduos que deixam o país para se juntar a grupos
jihadistas no exterior e identificar falhas na segurança. A revisão é
considerada a mais ampla feita pelo Governo na luta contra a viagem de
terroristas desde o relatório da Comissão 2004 9/11, que focalizou nos
estrangeiros que viajaram ao Iraque e Síria, e que tencionavam retornar aos EUA
e cometer atos terroristas.
Fonte^Brazilian Voces
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