quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Se vai requerer visto americano, cuidado com o que posta nas redes sociais

Foto8 Visto americano Se vai requerer visto americano, cuidado com o que posta nas redes sociais
Já em 2017, os solicitantes de visto de entrada nos EUA quando preencherem o formulário de aplicação encontrarão o campo onde deve ser informada “a presença online”
O DHS aprovou a proposta que autoriza as agências de segurança, o Departamento de Imigração (ICE) e órgãos consulares consultarem informações online
A partir de 2017, os solicitantes de visto para a entrada nos Estados Unidos terão suas páginas nas redes sociais vasculhadas. O Departamento de Segurança Interna (DHS) aprovou o projeto de lei que autoriza as agências de segurança, o Departamento de Imigração (ICE) e órgãos consulares consultar informações nas redes sociais. O objetivo principal da decisão é identificar suspeitos de envolvimento em atividades terroristas.
Já em 2017, os solicitantes de visto quando preencherem o formulário de aplicação encontrarão o campo onde deve ser informada “a presença online”. Vários ativistas defensores dos direitos dos imigrantes e ONGs criticaram a decisão, considerando-a “invasão de privacidade”, especialmente com relação aos países islâmicos. A American Civil Liberties (ACLU) posicionou-se contra a consulta nas redes sociais.
. Crise é obstáculo:     
A crise econômica no Brasil faz com que cada vez mais brasileiros tentem entrar nos EUA em busca de trabalho, o que aumenta o índice de rejeição nos pedidos de visto
O Embaixador Sérgio Amaral, indicado pelo governo interino de Michel Temer para assumir a Embaixada do Brasil em Washington-DC, disse que o Brasil atualmente está cada vez mais distante de fechar um acordo de isenção de vistos com os EUA. Ele citou a crise econômica brasileira como o fator principal para que isso aconteça.
Com a crise, mais pessoas tentar vir para os EUA em busca de trabalho e mais vistos são negados, aumentando o índice de rejeição. A eliminação de vistos é concedida aos países com índice de rejeição abaixo de 3%, entretanto, o Brasil já ultrapassou essa porcentagem.
Outra preocupação dos EUA é a segurança nacional. Quando os americanos pensam sobre reforma migratória, certamente muitos deles pensam em resolver o fluxo da imigração clandestina vinda do México. Entretanto, os ataques terroristas de setembro de 2001 e a mais recente tragédia em San Bernardino (CA) revelam que focalizar na imigração legal é muito mais fundamental para a segurança nacional. O processo atual precisa de uma reforma profunda, caso as autoridades realmente queiram evitar que indivíduos mal intencionados, radicalizados ou fanáticos religiosos entrem nos Estados Unidos.
Para visitar os EUA, cidadãos da maioria dos países, excluindo 38 (programa Visa Waiver), devem aplicar para vistos nas embaixadas e consulados espalhados pelo mundo. A ênfase no processo de veto infere que, conforme o sistema atual, pesquisar um candidato por comportamento inapropriado e crença é até possível. Otto Von Bismark disse: “Política é a arte do possível” e essa realidade é vivida pelas pessoas que trabalham nas missões consulares.
Em março de 2015, o Congresso formou a bipartidária Força Tarefa no Combate à Viagem ao Terrorista e Lutador Estrangeiro. O objetivo do grupo é revisar por 6 meses a ameaça representada por indivíduos que deixam o país para se juntar a grupos jihadistas no exterior e identificar falhas na segurança. A revisão é considerada a mais ampla feita pelo Governo na luta contra a viagem de terroristas desde o relatório da Comissão 2004 9/11, que focalizou nos estrangeiros que viajaram ao Iraque e Síria, e que tencionavam retornar aos EUA e cometer atos terroristas.
Fonte^Brazilian Voces

Nenhum comentário:

Postar um comentário